Acabei de ver o filme “Fame”. Okay, aposto que estão a pensar que só escrevo depois de ver filmes. É capaz de ser verdade. Mas não é prepositado. Faz-me sentir bem. Para além disso, eleva-me o espírito e a mente poder escrever acerca do que, incoscientemente, me vai surgindo nesta massa encefálica cinzenta a quedão o nome de cérebro.
(Continuando) Deu-me, então, a vontade repentina de escrever. Bem... acho que estou a conversar comigo própria, e se alguém aparecer para ler o que estou a escrever então que entre calmamente para que eu desabafe tudo sem o medo de ser observada. O ‘Fame’ fez desabrochar em mim talvez o meu mais oprimido desejo interior e que só neste momento consigo partilhar comigo própria. É ele a “dança-cantada”. Não é uma, nem a outra, é a união da dança e do canto que me brilham no olhar. A dança tão bela e livre como uma águia sobrevoando um céu limpo de primavera em tons de azul. E a voz tão serena e poderosa, capaz de adoçar até o mais destemível coração de um guerreiro. Mas os sonhos tratam-se disso mesmo... Sonhos! Não vou dizer que não segui o meu por impossibilidade. Tive a minha oportunidade: frequentei aulas deo Ballet e de danças rítmicas durante um período de sete anos mas, por alguma razão, desisti. A minha mãe, vendo que eu não tinha coragem de estar no palco e de olhar para a câmara, concordou com a minha opção. Mas este sentimento, desejo fugaz e inconstante que surge no meu corpo, vezes sem conta, atormenta-me o espírito, ao mesmo tempo que me eleva, fazendo-me rodopiar no ar em frente à televisão ou em volta dos meus fiéis assistentes, em casa. O que me faz acreditar que “Impossible is Nothing”... Não desisti de ser feliz. Nem pensar! Fui alimentando a minha alma com os estudos até que encontrei um mundo que me irá permitir ajudar aqueles que mais amo na vida, a minha família; é esse o mundo dos números e do ser humano. Ao estudar Gestão de Recursos Humanos numa faculdade excelente e conceituada de Gestão, voltei a concentrar-me nos meus objectivos, alimentando de novo a minha vontade de alcançar sempre mais, aliando a matemática ao contacto inter-pessoal. Agora sei qual é o meu caminho, acabar o curso com boas notas, fazer um estágio, quem sabe em Paris, Suíça ou, até, porque não, viajar até aos Estados Unidos. Depois desse trajecto, será o tempo de decidir em que área fazer o mestrado e, aí, começar a trabalhar e ganhar experiência para um dia ter o meu próprio negócio. Só Deus sabe o quanto agradeço pelas oportunidades, fortuna e boa educação que me deram. Mas se eu pudesse só por um segundo voltar a fechar os olhos. Espera. Fechei-os! Libertei a mente das obrigações e receios... estou a voar, estou a voar tão alto. O chão que piso é oxigénio que me acaricia desde a ponta dos pés até ao fio mais esvoaçante que ondula sobre a minha cara. Inspiro e deixo entrar em mim todo o soro da vida que me percorre, enchendo-me a alma.
Suspiro!
Que bom, voltei a sonhar (a minha alma sorri).
(Continuando) Deu-me, então, a vontade repentina de escrever. Bem... acho que estou a conversar comigo própria, e se alguém aparecer para ler o que estou a escrever então que entre calmamente para que eu desabafe tudo sem o medo de ser observada. O ‘Fame’ fez desabrochar em mim talvez o meu mais oprimido desejo interior e que só neste momento consigo partilhar comigo própria. É ele a “dança-cantada”. Não é uma, nem a outra, é a união da dança e do canto que me brilham no olhar. A dança tão bela e livre como uma águia sobrevoando um céu limpo de primavera em tons de azul. E a voz tão serena e poderosa, capaz de adoçar até o mais destemível coração de um guerreiro. Mas os sonhos tratam-se disso mesmo... Sonhos! Não vou dizer que não segui o meu por impossibilidade. Tive a minha oportunidade: frequentei aulas deo Ballet e de danças rítmicas durante um período de sete anos mas, por alguma razão, desisti. A minha mãe, vendo que eu não tinha coragem de estar no palco e de olhar para a câmara, concordou com a minha opção. Mas este sentimento, desejo fugaz e inconstante que surge no meu corpo, vezes sem conta, atormenta-me o espírito, ao mesmo tempo que me eleva, fazendo-me rodopiar no ar em frente à televisão ou em volta dos meus fiéis assistentes, em casa. O que me faz acreditar que “Impossible is Nothing”... Não desisti de ser feliz. Nem pensar! Fui alimentando a minha alma com os estudos até que encontrei um mundo que me irá permitir ajudar aqueles que mais amo na vida, a minha família; é esse o mundo dos números e do ser humano. Ao estudar Gestão de Recursos Humanos numa faculdade excelente e conceituada de Gestão, voltei a concentrar-me nos meus objectivos, alimentando de novo a minha vontade de alcançar sempre mais, aliando a matemática ao contacto inter-pessoal. Agora sei qual é o meu caminho, acabar o curso com boas notas, fazer um estágio, quem sabe em Paris, Suíça ou, até, porque não, viajar até aos Estados Unidos. Depois desse trajecto, será o tempo de decidir em que área fazer o mestrado e, aí, começar a trabalhar e ganhar experiência para um dia ter o meu próprio negócio. Só Deus sabe o quanto agradeço pelas oportunidades, fortuna e boa educação que me deram. Mas se eu pudesse só por um segundo voltar a fechar os olhos. Espera. Fechei-os! Libertei a mente das obrigações e receios... estou a voar, estou a voar tão alto. O chão que piso é oxigénio que me acaricia desde a ponta dos pés até ao fio mais esvoaçante que ondula sobre a minha cara. Inspiro e deixo entrar em mim todo o soro da vida que me percorre, enchendo-me a alma.
Suspiro!
Que bom, voltei a sonhar (a minha alma sorri).
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