segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tardes soltas


Hoje começámos a organizar os mil e um trabalhos de grupo a realizar nas próximas três semanas. Decidimos, por isso, instalarmo-nos numa das salas de aula vazias, ligar os quatro computadores e começar a trabalhar. Mas como bons modelos femininos que somos acabámos por largar os papéis e divagar sobre os mais diversos assuntos. Bem, na realidade, os assuntos só variaram entre dois pólos: sexo e corpo feminino. Partilhámos histórias de vida, vontades e desejos que só revelamos em círculo de amigas. Todas nós tínhamos algo para partilhar; experiências ou motivos que nos aquecem a alma. Uma, sem namorado à três anos, mas com sonhos profundos de se voltar a juntar a alguém. Outra, com saudades dos tempos em que a rebeldia a levava a dias loucos e que acabaram por desaparecer com a segurança que sente com o actual namorado. A terceira, que depois de algumas desilusões amorosas, sem namorado, fala do que é ter amigos coloridos que a conquistam; mas que, receando, sonha, também ela, com um amor arrebatador que virá montado num cavalo branco (ou castanho, ou preto, desde que valha a pena); e a última, mas nem por isso a menos interessante, a virgem; anseia por qualquer explicação que, enquanto amigas, lhe possamos dar e que, com toda a sabedoria, bebe das nossas mentes.

Enfim, quatro miúdas a conversar abertamente, olhos nos olhos, sem qualquer pudor ou inibidade. Podemos ter idades, alturas ou pesos diferentes, mas algo forte nos liga: a amizade e a certeza de que, unidas, aprenderemos sempre algo!


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